(Imatge no identificada presa de la xarxa) |
21
DE OUTUBRO
Há um pássaro,
aqui trancado,
perdido, por acaso,
na sala de embarque.
Entre o branco absoluto
e o reflexo frio
dos vultos cinzentos,
é o meu canto
o mais entalado.
Há espera e desejo
na morte das horas,
e uma inocência
que afaga
as idas e vindas
da memória.
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21 OTTOBRE
C'è un passero,
qui chiuso,
perso, per caso,
nella sala d'imbarco.
Tra il bianco assoluto
e il riflesso freddo
dei volti grigi,
è il mio canto
il più strozzato.
C’è attesa e desiderio
nella morte delle ore,
un’innocenza
che accarezza
l’andata e il ritorno
della memoria.
Repátria
Selo Demônio Negro,
São Paulo, 2015
[Poema facilitat per Joan Navarro]
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